Silver Lake: Como a compra da EA pode afetar o futuro dos Games
- Nome Desconhecido
- 29 de set.
- 2 min de leitura

Fundo americano que ajudou a comprar a Electronic Arts por US$ 55 bilhões tem histórico de investimentos em tecnologia, engines de jogos e experiências imersivas.
A venda da Electronic Arts (EA), uma das maiores produtoras de jogos do mundo, movimentou o mercado global nesta semana. Avaliada em cerca de US$ 55 bilhões (mais de R$ 280 bilhões), a empresa foi adquirida por um consórcio liderado pelo fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), com participação decisiva da gestora norte-americana Silver Lake.
Conheça mais um pouco: Quem é Silver Lake atual dona da EA Games
Mas afinal, quem é a Silver Lake — e o que essa nova copropriedade pode significar para o futuro da EA e da indústria dos games?
Histórico de investimentos no setor de tecnologia e games
Fundada em 1999 no Vale do Silício, a Silver Lake é uma das maiores gestoras de private equity do mundo focadas em tecnologia. Ela já investiu em gigantes como Dell, Alibaba, Twitter e Airbnb, mas também tem um histórico sólido no setor de games e experiências digitais imersivas.
Entre os investimentos mais relevantes:
Em 2017, a Silver Lake aplicou US$ 400 milhões na Unity Technologies, responsável por um dos motores gráficos (game engines) mais usados do mundo.
Também investiu em plataformas de avatares digitais, como a Genies, que atua com NFTs e experiências sociais virtuais — sinalizando um interesse estratégico por metaverso, identidade digital e economia de criadores.
O que pode mudar na EA com a Silver Lake no comando
Com base nesse perfil, analistas apontam possíveis rumos que a EA pode seguir nos próximos anos sob a influência da Silver Lake:
Mais investimento em tecnologia de base – A EA pode ampliar o uso de motores gráficos próprios, serviços de nuvem e até entrar em novas áreas como realidade virtual, realidade aumentada e cloud gaming.
Expansão de modelos de monetização – Jogos como serviço, microtransações, e conteúdos recorrentes devem se fortalecer ainda mais como modelo central de negócios, inclusive em franquias como The Sims, FIFA FC e Battlefield.
Exploração de experiências imersivas – A entrada da Silver Lake pode abrir caminho para a EA testar conceitos mais inovadores, como mundos virtuais conectados, interações com IA generativa e crossplay ampliado.
Menos pressão de curto prazo – Ao deixar de ser uma empresa de capital aberto, a EA pode tomar decisões estratégicas de longo prazo sem responder diretamente ao mercado financeiro trimestre a trimestre.
E o Brasil?
A EA possui uma forte base de jogadores brasileiros, especialmente por meio dos jogos esportivos. A expectativa é de que o novo grupo controlador possa ampliar a presença da marca em mercados emergentes — e o Brasil, com seu enorme público gamer, é peça-chave nesse cenário.
Ainda não há anúncios específicos voltados ao país, mas especialistas apontam que uma expansão regional de conteúdo e eSports pode estar nos planos futuros.
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