EA é vendida por US$ 55 bilhões a consórcio liderado pelo fundo soberano da Arábia Saudita
- Nome Desconhecido
- 29 de set.
- 2 min de leitura

Em uma das maiores operações financeiras da história recente do setor de videogames, a Electronic Arts (EA), famosa por franquias como Madden, The Sims, Battlefield e EA Sports FC, foi vendida por cerca de US$ 55 bilhões.
O consórcio que assumirá o controle da empresa inclui o Public Investment Fund (PIF) da Arábia Saudita, a gestora de private equity Silver Lake e a Affinity Partners, firma liderada por Jared Kushner.
Segundo os termos do acordo:
Os acionistas da EA receberão US$ 210 por ação, o que representa um prêmio de cerca de 25% em relação ao preço das ações pouco antes do anúncio do negócio.
Do valor total, aproximadamente US$ 36 bilhões correspondem à parcela de capital (equity) investido, com outros US$ 20 bilhões em financiamento por meio de dívida, arranjados principalmente via JPMorgan.
A operação ainda depende da aprovação de órgãos regulatórios e dos acionistas da EA, e o fechamento está previsto para o primeiro trimestre fiscal de 2027.
O que muda para os jogadores?
Apesar do impacto financeiro da compra, a EA afirma que não haverá mudanças imediatas nos estúdios ou nos jogos em desenvolvimento. A sede continuará nos Estados Unidos, e o atual CEO, Andrew Wilson, deve permanecer no cargo.
Para o mercado brasileiro, onde a EA tem forte presença com franquias esportivas e simuladores, a expectativa é que os investimentos se mantenham — ou até aumentem — já que os novos controladores veem o setor de games como estratégico e em expansão global.
Especialistas, no entanto, alertam para possíveis mudanças na gestão de franquias populares. A transição de uma empresa de capital aberto para uma estrutura privada pode influenciar decisões de longo prazo, como modelos de monetização, fusões com outros estúdios e expansão para novas plataformas.
Arábia Saudita expande influência no setor de games
A compra faz parte de uma estratégia mais ampla da Arábia Saudita de diversificar sua economia e se consolidar como um player global no setor de entretenimento e tecnologia. O país já havia investido em empresas como Nintendo, Capcom e Activision Blizzard.
Com a aquisição da EA, o PIF amplia significativamente sua presença no mundo dos games — um movimento que tem gerado discussões sobre influência geopolítica na indústria.
Próximos passos
O negócio ainda precisa ser aprovado por órgãos regulatórios dos Estados Unidos e de outros países onde a EA atua, incluindo o Brasil. A previsão é que a transação seja concluída até o início de 2027.
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