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O alerta de Sam Altman sobre empregos que podem desaparecer com a IA

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O alerta de Sam Altman sobre empregos que podem desaparecer com a IA Imagem: (Ilustração/ Unsplash)

A inteligência artificial (IA) tem avançado a passos largos, e uma das vozes mais influentes que alerta para os impactos no mundo do trabalho é Sam Altman, CEO da OpenAI. Altman tem apontado que, embora a IA traga muitos benefícios, há empregos e funções que estão em risco de desaparecer ou sofrer transformações profundas. A seguir, explico quais são esses empregos segundo Altman, por que eles estão vulneráveis, e o que isso significa para o futuro.


Empregos mais vulneráveis a IA segundo Sam Altman

  1. Atendimento ao cliente (customer support)Altman afirma com confiança que grande parte do atendimento ao cliente feito por telefone ou computador será substituída por IA. Ele acredita que sistemas automatizados serão capazes de responder rapidamente, com consistência, sem erros humanos, eliminando muitas funções que hoje exigem operadores humanos.

  2. Programadores ou desenvolvedores de software — em tarefas rotineirasEle vê uma situação mais incerta para programadores: embora não descarte que muitos empregos possam ser mantidos, Altman destaca que as ferramentas de IA já permitem que pessoas sem profundo conhecimento técnico façam certas tarefas de programação ou criem sites/apps a partir de comandos simples de linguagem natural. As tarefas repetitivas de codificação ou manutenção simples podem ser muito impactadas.


Empregos que Altman considera mais protegidos

Altman também fala que há funções que provavelmente não serão tão afetadas pela IA, pelo menos não totalmente, porque envolvem aspectos humanos que são mais difíceis de automatizar:

  • Enfermagem e outras profissões que exigem empatia ou conexão humana profunda: ele cita que, mesmo com diagnósticos ou assistência automatizada, pessoas valorizam a interação humana, o cuidado pessoal, a sensibilidade do cuidador.

  • Funções que envolvem julgamento humano complexo, valores éticos, criatividade com toque humano, que dependem de contexto emocional ou social. Embora a IA melhore e auxilie, esses fatores humanos tendem a manter uma vantagem.


Por que esses empregos são vulneráveis

  • As tarefas rotineiras, estruturadas e previsíveis (como atender chamadas simples, responder perguntas frequentes, processar dados ou transações simples) são mais fáceis de automatizar.

  • A IA está melhorando em reconhecimento de padrões, resposta automática, geração de texto, gestão de workflows — o que permite que algumas funções sejam feitas mais rápido ou “mais barato” se feitas por máquinas.

  • A inovação tecnológica, combinada à demanda por eficiência e redução de custos de muitas empresas, estimula adoção de sistemas de IA para substituir ou suplementar o trabalho humano nessas áreas.

  • No entanto, nem todas as partes de uma profissão são iguais: muitas funções têm componentes que são difíceis de automatizar (por exemplo, cuidado emocional, criatividade, improviso, ética, tomada de decisão sob ambiguidade, etc.).



Implicações e desafios

  • Capacitação e requalificação: trabalhadores em funções vulneráveis precisarão aprender novas habilidades, migrar para áreas que exigem competências menos automáticas ou mais humanas.

  • Políticas públicas: regulamentação, proteção social, redes de segurança, talvez renda básica, apoio para transições de carreira, educação adaptada.

  • Mudança no perfil de trabalho: aumento da produtividade, mas também possivelmente menos empregos em certas funções — ou funções com menor exigência técnica ou de rotina. O valor do que é “ser humano” no trabalho pode ganhar mais destaque: empatia, criatividade, comunicação, capacidade de julgamento.

  • Desigualdades: o risco de que populações menos preparadas, com menos acesso à educação ou à requalificação, sejam mais prejudicadas.


O alerta de Sam Altman não é de que todos os empregos vão desaparecer, mas de que muitas funções — principalmente as rotineiras — correm alto risco de ser substituídas ou radicalmente transformadas pela IA. Ao mesmo tempo, ele acredita que haverá criação de novos empregos e oportunidades, especialmente em áreas ligadas à IA, design, pensamento criativo e funções que exigem humanidade.

Para o trabalhador, empresa e sociedade, o desafio será não ignorar este processo, mas sim antecipá-lo: treinar, educar, adaptar-se, regular e garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de forma justa.



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