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Como as Redes Sociais afetam nossa saúde mental

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Como as Redes Sociais afetam nossa saúde mental Imagem: (Ilustração/ Unsplash)

Uso excessivo de plataformas digitais pode gerar ansiedade, baixa autoestima e dependência emocional — mas também pode ser saudável com equilíbrio e consciência

As redes sociais transformaram a forma como nos comunicamos, consumimos informação e nos relacionamos. Plataformas como Instagram, TikTok, X (antigo Twitter) e Facebook fazem parte da rotina de bilhões de pessoas — inclusive como fonte de trabalho, entretenimento e conexão com o mundo.



Mas o uso intenso dessas ferramentas também levanta um alerta: quais são os impactos das redes sociais na saúde mental?


Diversos estudos mostram que o uso frequente e descontrolado das redes pode contribuir para quadros de ansiedade, depressão, insônia e distorção da autoimagem — especialmente entre adolescentes e jovens adultos.

Veja abaixo como isso acontece e o que fazer para manter o equilíbrio.


1. Comparação constante e autoestima abalada

Nas redes, as pessoas geralmente mostram apenas os melhores momentos: viagens, conquistas, corpo idealizado, relacionamentos felizes. Isso cria uma falsa sensação de que "todo mundo está melhor do que eu".

Consequência: Comparações irreais podem gerar sentimentos de inferioridade, frustração e baixa autoestima.

Dica: Lembre-se de que redes sociais são recortes, não a realidade completa. Tente seguir perfis que promovam autenticidade e bem-estar.


2. Ansiedade e FOMO ("Fear of Missing Out")

O medo de estar perdendo algo (FOMO) é comum em quem passa muito tempo online. Notificações constantes, atualizações a todo momento e a pressão de estar sempre por dentro das novidades podem gerar ansiedade.

Consequência: Dificuldade de concentração, estresse e sensação de urgência constante.

Dica: Desative notificações não essenciais e estabeleça horários para checar redes sociais, evitando o uso contínuo.



3. Dependência digital e vício em dopamina

Plataformas são desenhadas para prender a atenção, com algoritmos que premiam engajamento imediato (curtidas, comentários, visualizações). Isso ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina.

Consequência: Com o tempo, o cérebro busca cada vez mais estímulo, e a ausência dessas interações pode causar irritação ou tristeza.

Dica: Faça pausas digitais regulares. Use aplicativos que ajudam a controlar o tempo de uso e monitore seu bem-estar emocional.


4. Ciberbullying e comentários tóxicos

Ambientes digitais também podem ser palco de hostilidade. Ataques, julgamentos e comentários maldosos são frequentes, principalmente com pessoas públicas ou grupos vulneráveis.

Consequência: Sensação de insegurança, vergonha ou isolamento.

Dica: Denuncie conteúdos ofensivos, evite engajar com ódio e fortaleça ambientes online positivos.


5. Impacto no sono e na produtividade

O uso de telas antes de dormir interfere na produção de melatonina (hormônio do sono), além de manter a mente em alerta. Isso compromete a qualidade do sono e o foco no dia seguinte.

Consequência: Insônia, cansaço constante e queda no rendimento pessoal ou profissional.

Dica: Evite o celular pelo menos 1 hora antes de dormir. Prefira atividades relaxantes, como leitura ou meditação.


Equilíbrio é a chave

As redes sociais não são vilãs por si só — elas também conectam, inspiram, informam e divertem. O problema está no uso excessivo, passivo ou inconsciente, que afeta diretamente nossa saúde mental.


Desenvolver uma relação mais saudável com o digital exige autoconhecimento, limites e escolhas conscientes. A regra de ouro é simples: se não está te fazendo bem, talvez seja hora de repensar como, quando e por que você está usando.



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