O aumento de preço do Game Pass: o que está mudando?

O aumento de preço do Game Pass: o que está mudando? Imagem: (Ilustração/Unsplash)

A Microsoft anunciou recentemente uma reformulação nos planos do Xbox Game Pass, incluindo uma elevação expressiva nos preços e mudanças nos nomes e estruturas dos níveis de assinatura.

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A maior mudança ocorre no plano mais completo — o Game Pass Ultimate — que teve seu valor mensal aumentado de US$ 19,99 para US$ 29,99 nos EUA (equivalente a um aumento de 50 %).

Mas não é só isso: os demais planos também foram reorganizados e aprimorados para compensar (ou justificar) essa subida nos valores. Vamos ver os detalhes.

Quais são os novos planos do Game Pass e o que mudou?

Novos nomes e reorganização

• O antigo Game Pass Core foi renomeado para Game Pass Essential.

• O plano que era chamado de Standard agora passa a se chamar Game Pass Premium.

Essas mudanças não são apenas cosméticas: vêm acompanhadas de novos recursos, como acesso ao cloud gaming (jogos por streaming) e bibliotecas expandidas que agora englobam também jogos de PC nos planos que antes eram “só console”.

Novos preços e benefícios por plano

Aqui vão os destaques:

Plano	Novo valor (EUA)	Principais mudanças / destaques
Game Pass Essential	US$ 9,99/mês	Expansão da biblioteca de jogos (mais títulos), inclui acesso ao cloud gaming (antes presente só no plano mais caro)
Game Pass Premium	US$ 14,99/mês	Agora cobre jogos de console + PC + nuvem, biblioteca maior, benefícios extras (como recompensas)
Game Pass Ultimate	US$ 29,99/mês	Valor elevado de US$ 19,99 para US$ 29,99 — mas agrega: mais de 75 lançamentos no dia, biblioteca Ubisoft+ Classics, Fortnite Crew incluso, cloud gaming em 1440p, recompensas aprimoradas etc.
PC Game Pass (plano separado)	US$ 16,49/mês	Também teve reajuste — antes era US$ 11,99 — e agora traz adição dos títulos Ubisoft+ Classics para PC

No Brasil, até onde consta nas divulgações até o momento, os valores dos planos “Console / Game Pass para console” e Ultimate já vinham por R$ 29,99 e R$ 49,99, respectivamente, antes de ajustes internacionais recentes.

Vale ressaltar que algumas das mudanças passarão a valer imediatamente para novos assinantes, enquanto usuários existentes poderão ver o reajuste entrar em vigor em uma data futura (dependendo da localidade).

5 razões pelas quais esse reajuste gera polêmica — e também pode ter lógica

1. Aumento expressivo no custo para os usuáriosPara muitos, pagar 50% a mais por um serviço já existente pode ser um choque — especialmente em regiões onde o poder de compra é mais limitado.

2. Mais conteúdo e melhoriasA Microsoft tenta justificar o reajuste oferecendo mais benefícios: acesso a mais jogos, títulos no “day one”, biblioteca Ubisoft+, melhorias no streaming (1440p), priorização nas filas etc.

3. Uniformização global e ajustes econômicosEmpresas que atuam mundialmente às vezes reajustam preços para refletir custos operacionais, inflação, variação cambial, infraestrutura de servidores etc.

4. Mudança no modelo de diferenciação entre planosO “gap” entre os níveis mais básicos e o nível Ultimate se torna mais nítido: para ter acesso a todas as vantagens máximas, o usuário vai precisar pagar muito mais.

5. Risco de perda de assinantesAlguns usuários podem abandonar o serviço ou buscar alternativas mais baratas caso sintam que o custo-benefício não compensa mais. Já há reclamações disso entre a comunidade gamer brasileira.

O que fazer como usuário (e recomendações)

• Avalie o uso que você faz: se não joga muitos títulos de lançamento no dia ou não usa o streaming intensamente, pode ser que o plano “Premium” ou “Essential” já supra suas necessidades.

• Fique atento às datas de migração e reajuste: para usuários antigos, o aumento muitas vezes só valerá após certa data; acompanhe anúncios da Microsoft no Brasil.

• Compare com alternativas: avalie serviços concorrentes, promoções ou pacotes que combinem assinatura com outros benefícios (ex: serviços de nuvem, descontos, bundling).

• Use recompensas / créditos Microsoft: se você acumula créditos ou pontos no ecossistema Microsoft, pode mitigar parte do impacto.

• Compartilhamento e família (se permitido pelos termos): verificar se a sua assinatura permite uso familiar ou compartilhado (respeitando os termos de uso), para dividir custos.

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