Advogado de Buzeira Rompe o Silêncio: ‘Ele é Trabalhador, Não Há Provas Contra Meu Cliente
- Nome Desconhecido
- 31 de out.
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A defesa do influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido nacionalmente como Buzeira, se pronunciou oficialmente após a prisão do criador de conteúdo durante a Operação Narco Bet, da Polícia Federal. A nota divulgada pelo advogado Jonas Reis busca rebater as suspeitas e reforçar o argumento de que o influenciador é inocente das acusações de lavagem de dinheiro e envolvimento com tráfico internacional de drogas.
“Prematuro Julgar Buzeira”, diz advogado
De acordo com a defesa, ainda é cedo para qualquer julgamento público. Em nota enviada à imprensa, o advogado afirma que o influenciador não teve acesso integral aos autos da investigação, o que impossibilita uma análise completa das acusações.
“Buzeira é um trabalhador, com residência fixa, fonte de renda lícita e atuação pública e transparente nas redes sociais. É prematuro qualquer tipo de ilação sem acesso aos autos e sem provas concretas”, afirma o texto assinado pela defesa.
A nota também pede respeito à presunção de inocência e critica o julgamento antecipado nas redes sociais e pela mídia, reforçando que “a investigação ainda está em curso e não há elementos que comprovem o envolvimento de Buzeira em atividades ilícitas”.
Entenda o contexto da prisão
Buzeira foi preso preventivamente no dia 14 de outubro de 2025, em sua mansão em Mogi das Cruzes (SP), durante uma grande operação da Polícia Federal que cumpriu 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em quatro estados.
Segundo a PF, a Operação Narco Bet investiga um esquema de lavagem de dinheiro e tráfico internacional de drogas que teria movimentado mais de R$ 630 milhões através de apostas eletrônicas, criptomoedas e empresas de fachada.
Na residência do influenciador, os agentes encontraram armas de fogo, munições e veículos de luxo, o que ampliou o impacto do caso. Imagens divulgadas mostram Buzeira segurando uma arma no momento da abordagem. A defesa, no entanto, afirma que ele pensou estar sendo vítima de um assalto e que colaborou com a operação ao perceber se tratar da Polícia Federal.
Defesa pede cautela e respeito à imagem do influenciador
A manifestação do advogado enfatiza que o cliente é alvo de um “julgamento midiático” e que as autoridades ainda não apresentaram provas concretas que sustentem o envolvimento dele no suposto esquema.
O advogado afirma que Buzeira construiu sua carreira “com base em sorteios e publicidade digital, de forma aberta e transparente”, e que a ostentação nas redes não é, por si só, evidência de crime.
“Buzeira vive do entretenimento e da influência digital. Ele trabalha com marcas, eventos e sorteios devidamente registrados. Sua vida pública está à vista de todos, o que é incompatível com a imagem de um criminoso que age às escondidas”, reforça o texto.
Investigação segue em sigilo
Apesar da defesa afirmar que não há provas, fontes ligadas à Polícia Federal indicam que a investigação encontrou movimentações financeiras consideradas atípicas, com uso de criptomoedas, apostas online e transferências internacionais.
Grande parte do inquérito corre sob sigilo judicial, o que limita a divulgação de detalhes. Isso também impede que a defesa apresente uma argumentação mais técnica enquanto não tiver acesso completo às provas reunidas pela PF.
O que vem a seguir
O caso Buzeira deve seguir em fases: análise das provas, oitivas de testemunhas e possível denúncia formal por parte do Ministério Público Federal. Enquanto isso, a defesa promete atuar “com transparência e rigor técnico” para provar a inocência do influenciador.
O advogado conclui a nota pedindo cautela da imprensa e dos seguidores, lembrando que “nenhum cidadão deve ser condenado pela opinião pública antes de o processo ser concluído”.
A manifestação da defesa de Buzeira marca o início de uma disputa narrativa entre o que dizem as autoridades e o que sustenta o time jurídico do influenciador. De um lado, a PF fala em um sofisticado esquema de lavagem milionária; do outro, a defesa insiste que o criador de conteúdo é apenas um empreendedor digital que se tornou alvo de uma operação espetacularizada.
Nos próximos meses, o caso deve continuar a dominar o noticiário — e revelar até que ponto o luxo exibido nas redes se mistura (ou não) com a realidade financeira por trás dos holofotes.
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